Mais uma do Ton.
Ele resolveu empurrar a Corujinha e eu vi. Ela, claro, começou a chorar.
Peguei-a no colo e fui cumprir meu papel de educadora: chamei o menino para ir onde eu estava com a Corujinha nos braços, e ele com cara de paisagem pra mim.
Chamei de novo, e como resposta, apenas cara de paisagem. ** Pausa explicativa: ele não é um menino mal-criado, só é inseguro horrores. **
Insisti e falei:
- Ton, ainda estou esperando!!
Neste momento, ele faz a cara mais compreensiva do universo, vem até mim e pergunta:
- Você ainda está esperando a sua mamãe, tia?!
Não resisti e caí na risada. Ele percebeu que eu estava no papo. Foi então que Corujinha saiu do colo e apontou para o local do crime e disse "dodói". Ton, mais que depressa, faz cara de professor e, mão na cintura e dedo apontado, solta:
- É, não pode ir lá não, tá? Lá faz dodói!!!
Quando eu finalmente parei de rir e consegui conversar com ele, ele me olhou atentamente, abraçou a amiga e mais que depressa mudou de assunto:
- Tia, olha, tem um monstro lá! Você já viu?!
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